sábado, 5 de maio de 2012

Mentiras da esquerda e os Neos ao contrário (por Norma Braga)


Mentiras da esquerda e os Neos ao contrário

O jornalista americano David Horowitz escreve em seu blog

A esquerda ainda está propagando as mentiras mortais de que Saddam 1) era um homem sem religião que não apoiava a al-Qaeda, 2) não participou dos ataques muçulmanos que se iniciaram nos EUA com a explosão do World Trade Center em 1993, 3) não providenciou proteção em solo iraquiano a terroristas islâmicos como Zarqawi, e 4) não teve seus planos frustrados pela guerra de março de 2003: fabricar armas de destruição em massa para uso contra os EUA e seus aliados. Todas essas mentiras da esquerda foram refutadas cuidadosamente, mas mesmo assim continuam a ser propagadas.




O filósofo brasileiro Olavo de Carvalho nos 


informa em artigo:

Quem disse que não havia armas de destruição em massa no Iraque? (...) Os relatórios militares dizem que foram encontrados até agora: 1,77 toneladas métricas de urânio enriquecido; 1.500 galões de agentes químicos usados em armas; 17 ogivas químicas com ciclosarina, um agente venenoso cinco vezes mais mortal que o gás sarin; mil materiais radiativos em pó, prontos para dispersão sobre áreas populosas; bombas com gás de mostarda e gás sarin. Se essas coisas não são armas de destruição em massa, são o quê? Peças do estojo “O Pequeno Químico”? [As informações, revela ele, estão no livro do jornalista famoso Richard Miniter, Disinformation: 22 Media Myths That Undermine the War on Terror.]

O autor francês David Dawidowicz escreve no site Liberty Vox:

Entre os nomes dessas "testemunhas" [comunistas em geral, entre eles muitos judeus] que assinaram [um documento atestando a culpabilidade dos "Camisas Brancas", grupo de médicos, na maioria judeus, que teriam atentado contra a vida de Stálin em hospital na URSS], eu ainda me lembro do Dr. Leibovici, burguês abastado dos bairros chiques (...), que eu conhecia por ter me operado uma vez. Quando tive a oportunidade de lhe perguntar sobre a prova de que ele dispunha para afirmar que os "Camisas Brancas" eram culpados, ele me respondeu: "Não tenho! Mas confio no Partido. Qualquer dúvida só serviria aos objetivos imperialistas dos inimigos da URSS. Lembre que, sem a URSS, o mundo estaria hoje sob o domínio nazista e você reduzido a picadinho hoje." 

O autor prossegue, discorrendo sobre os estranhos escrúpulos da esquerda militante:

Ela [a esquerda] jamais se manifestou em defesa das dezenas de milhões de vítimas do bolchevismo de Lênin, Trotski, Stálin, Mao Tsé-Tung ou Pol-Pot; jamais em defesa das centenas de milhares de chechenos vítimas da repressão assassina da ex-URSS, jamais pelas milhões de vítimas do racismo árabe do Sudão, nem pelos infelizes habitantes da Aceth, submetidos a chantagem e às aterrorizantes extorsões do exército indonésio. Ela nunca se manifestará em defesa das centenas de milhões de mulheres vítimas da brutalidade machista e obcecada do Islã, nunca pelos reféns assassinados pelos narcomarxistas da América do Sul, nunca em defesa das vítimas do totalitarismo castrista, jamais contra a colonização do Tibete pela China comunista. (...) Curiosamente, seu senso de humanidade só se manifesta de modo escandaloso quando o pretenso opressor é americano ou, principalmente, judeu. 


E termina seu texto com um verso revelador de Louis Aragon, poeta do comunismo. Tradução livre:

Que nos enganem, que nos seduzam / Dando-nos o 


mal pelo bem / 


Aquele que de nada sabia / 


E que considera o mal como bem / Não é pelo bem 


que morre?


Isso tudo só evidencia que - pela revolução, pelo ideário, pela "causa" - mentiras já são parte fundamental da estratégia de ação das esquerdas, propagando-se tranqüilamente pela boca de professores, escritores, filósofos, religiosos, jornalistas... No entanto, em que bem isto pode resultar no longo prazo? E, perdidos entre tantas mentiras, sem conseguir nem querer mais distingui-las da verdade - releia o poema de Aragon - , os militantes de esquerda corrompem em primeiro lugar a própria consciência, em seguida a alheia, realizando um efeito dominó que permitiu e continuará permitindo, travestidas de lisura, as maiores torpezas, as maiores tragédias.

Infelizmente, o mundo ocidental está todo tomado pela ideologia de esquerda, politicamente correta, dona dos preconceitos, propagadora da positivação da inveja e do totalitarismo da vítima, que, ao justificar até assassinato, fomentam mais e mais violência. No Brasil, o movimento dos poucos que ousam desafiar esse estado de coisas ainda é pequeno. Resta perguntar: quando finalmente romperemos o cordão de isolamento esquerdista que impede o brasileiro de participar das discussões mundiais relevantes sem viés ideológico, com real acesso às recentes descobertas? Quando é que o brasileiro descobrirá que o mito tranqüilizador é mortal, enquanto a verdade, mesmo cruel, é libertadora? Às vezes tenho a impressão de que o Brasil é todo composto por Neos(personagem principal do filme "Matrix") ao contrário: todo mundo toma diariamente a pílula do esquecimento e da enganação, fornecida em doses maciças por outros enganadores e enganados. Só resta suspirar de alívio pelos gatos pingados que ainda constituem a lucidez do país. (grifo nosso)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

FLORESTA ABACAXI E PRODUTORES DESCONTENTES



A produção agrícola de Floresta do Araguaia no Pará é o abacaxi, sendo este município, o maior  produtor do Brasil em termos municipais, de 15 a 18 mil hectares de lavouras de abacaxi. Esse ano foi um desastre nos preços, centenas de pequenos e até médios produtores tiveram prejuízos. O preço chegou a 20 centavos a fruta de primeira, o que constitui uma verdadeira afronta ao abacaxicultor de Floresta. Mas todo ano se repete isso alguém diz desanimado.
    Caminhonete carregada com capim quicuio, a embalagem do abacaxi



Floresta produz abacaxi comercialmente desde 1994, porém as lavouras iniciaram-se em 85/87 segundo dados históricos do município. Vi muitas queixas de produtores pequenos de venderam sua fruta a preços  bem baratinho, a 60 centavos ou menos a unidade, por exemplo. Adiante, vamos tentar fazer uma leitura da situação, porém não dando diagnóstico final sobre o caso. 
    Abacaxi embalado com o capim quicuio



Três coisas ocorrem para isso  – 1º Falta de planejamento de quem planta – pois quando alguém tem uma boa remuneração num ano, já aumenta a lavoura, a duplicando para o ano seguinte e também não combinando com outros produtores vizinhos o tempo de indução da fruta, pois o abacaxi ficando no ponto de colheita ao mesmo tempo em que todas as outras lavouras da região, resulta numa super safra, e é claro que os compradores se aproveitam dessa situação, e tome preço baixo;   tudo isso é fruto do individualismo e indiferença do produtor. Lembrando que abacaxi é uma fruta e, portanto perecível a curtíssimo prazo.


    Capim chega a roça no caminhão que vai conduzir a carga a seu destino final no sudeste ou centro  oeste



2º O Individualismo do pequeno produtor de Floresta – pois não há cooperativas, houve uma, mas não deu certo e logo todo mundo depois disso, descreu do associativismo. É cada um na sua, os compradores de abacaxi são mais unidos e tem o poder de compra, formam até cartéis para baixar o preço do produto. 

E 3º “Compradores diretos” com financiamento de outros compradores de fora, estão plantando grandes lavouras e conseguem bons preços no mercado porque dominam o fator “compra”, e, depois de venderem seu produto, estes partem pra comprar   o abacaxi dos pequenos produtores; e, então, os atravessadores “nadam de braçada”, pois já cumpriram suas cotas de venda as Ceasas do Sudeste, e tudo o que vier depois é lucro. A lei da “Oferta e da Demanda” é cruel, não perdoa produto algum, e os produtores de Floresta ainda não perceberam isso?! Por outro lado a diferença de preços entre o que se paga ao pequeno/médio produtor em Floresta do Araguaia aos preços na CEASA é gritante – aqui R$ 1,20, lá R$ 3,90; são enormes diferenças, este é apenas um exemplo brando, uma média, contudo, o preço  na venda no varejo  chega ao consumidor final a cinco e sete reais a unidade.

    O balaieiro, são cerca de 6 trabalhadores deste para se carregar um caminhão mais rápido


    Olha que baitas abacaxis


    Uma lavoura ainda sem os frutos grandes


Os grandes produtores de Floresta, em sua maioria são compradores que começaram a plantar também, aproveitando-se de “vácuo” deixado pelo pequeno produtor individual, é quase um monopólio isso, cartel de umas vinte pessoas apenas que detém o poder de compra.

Ficar bradando contra o maldito “atravessador” que enriquece a cada dia, não resolve nada; protestar pra quem?; Existem bons agrônomos e ótimos técnicos agrícolas em Floresta, e palestrantes especialistas da EMBRAPA sempre está indo a Floresta; existe um cabedal de conhecimento tecnológico avançado na região, fruto de interesse de produtores e poder público. O que falta ainda é correções de comercialização e principalmente falta “coletivismo” em lugar do “individualismo”, o produtor de Floresta ainda é muito individualista e indiferente em relação ao vizinho do lado, e disso se aproveita o comprador inescrupuloso!

Negócio é negócio meu chapa !