domingo, 13 de janeiro de 2013

Qual a Diferença, Pequi e Piquiá.


Pequi e Piquiá, qual a diferença ?!


Muita gente não conhece as diferenças entre o pequi e o piquiá, apesar de parecidos são bem diferentes na localização geográfica e no sabor. O piquiá é uma árvore amazônica de grande porte, retilínea e de mata de terra firme; foi quase extinta na Amazônia por conta de seu elevado valor comercial, como madeira que não racha, era muito usada em quilhas e armações de barcos de madeira no baixo amazonas. Seu fruto é bem maior que o pequi, típico do cerrado e muito apreciado no Goiás. O piquiá não é tão saboroso como o pequi goiano. Mas é mito apreciado também na Amazônia. A baixo voce verá as diferenças entre as duas plantas. Enquanto o piquiá pode atingir mais de 30 metros, o pequi do cerrado não passa dos 10 metros de altura.  





PIQUIÁ   DA   AMAZÔNIA

PIQUIÁ (FICHA)

Nome científico
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. Caryocaraceae

Distribuição geográfica
Ocorre em toda Amazônia em matas de terra firme. Ainda em parte da Região Nordeste.
Denominações Vulgares
Piquiá, piquiá verdadeiro, piqui.
Descrição da árvore
Altura (m): média a grande porte
Casca: fissurada, acinzentada.
Frutos: são muito apreciados quando cozidos.

Características da Madeira
Peso específico básico (g/cm3): pesada
Cor do cerne: bege acinzentado
Grã: irregular
Textura: grosseira
Cheiro: suave de vinagre
Gosto: indistinto
Durabilidade natural: apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos.
Poros: visíveis a olho nu; solitários e múltiplos 2 a 3; muito poucos a poucos, médios a grandes, obstruídos tilos.
Figura radial: finos e muito numerosos, visíveis apenas sob lente.
Figura tangencial: dispostos irregularmente, pouco distintos mesmo com auxílio de lupa, baixos.
Parênquima axial: definido apenas sob lente, apotraqueal difuso e subagregado, compondo linhas interrompidas, formando trama irregular.
Camadas de crescimento demarcadas por zonas de tecido fibroso e, em alguns trechos, por parênquima marginal.
Usos indicados
Construções externas, forro, dormentes, postes, estacas, mourões, cruzetas, vigas, caibros, tábuas para assoalhos, construção naval, cavernames e conveses, quilhas, barris de vinho, cerveja.



















PEQUI    DO   CERRADO

PEQUI
Nome científico : Caryocar brasiliense Cambess
O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha sul-nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais.
O pequizeiro é uma arvore protegida por lei que impede seu corte e comercialização em todo o território nacional.
A árvore do pequí atinge geralmente de 8 a 10 metros de altura, tronco com ramos grossos, normalmente tortuosos, de casca áspera e rugosa de cor castanha acinzentada.
Folhas pilosas, recobertas com pelos curtos, compostas, formadas por três folíolos com as bordas recortadas, tendo as nervuras bem marcadas. Suas folhas, ricas em tanino, fornecem substância tintorial, usadas pelas tecelãs.
Grandes flores brancas-amareladas, vistosas e bastante decorativos. As flores, de até 8 cm de diâmetro, são hermafroditas. O pequizeiro floresce durante os meses de agosto a novembro.
Fruto tipo drupa, arredondado, casca esverdeada, como um abacate pequeno, só que mais rechonchudinho. O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece e o fruto cai, o ideal é apanhá-lo no chão e não tirá-lo da árvore(o mesmo ocorre c/ o piquiá). 


Polpa de coloração amarela intensa que envolve uma semente dura, formada por grande quantidade de pequenos espinhos. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. Frutificação de novembro a fevereiro.
Altamente calórico, perfumado, assim como o gosto meio adocicado, é usado como condimento. O fruto do pequizeiro é rico em Vit. A e C, principalmente. Sua polpa contém uma boa quantidade de óleo comestível, sendo muito rica em vitamina A e proteínas.
Os frutos são muito usados para se cozinhar com arroz ou outros pratos salgados, das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. De cheiro e sabor mais forte quer o piquiá amazônico;









VEJA A  DIFERENÇA DE TAMANHO

O piquiá é bem maior que o pequi

sábado, 12 de janeiro de 2013

BR - 155, em clima de Guerra do Iraque depois da Chuva !!

Viajei até Marabá na quinta feira dia 10 de Janeiro, fui apanhar minha esposa que chego u de viagem de Belém, ela chegou depois das 22 horas. Sai de Floresta logo depois do meio dia, aproveitei para pagar umas contas em Rio Maria, já que em Floresta não há Agencias Bancárias, só postos bem fraquinhos; passei por Xinguara e acabei me atrasando. Ao chegar em Marabá, andando a uns 70 Km, já com medo de cair em algum traiçoeiro buraco, acabei caído, amassou bastante a roda, perdi, e cortou o pneu, o vigia de uma empresa em frente onde estava o buraco me disse que eu aquele dia era o décimo a quebrar ali naquele maldito buraco. Felizmente, Charles, um motorista caminhoneiro de Tailândia que estava lá na firma em frente onde quebrou o carro me ajudou. Deus me ajudou porque no outro dia consegui comprar uma roda mais barata e um pneu remoldado. 


Enormes crateras na Vila Sororó, a 32 Km de Marabá na BR-155 (Ex- PA - 150)

Na volta tirei essas fotos já no dia 11 de Janeiro em Vila Sororó, numa série de crateras características das estradas paraenses. Essa Estrada é uma “proscrita”, era uma PA maltratada para ser uma BR abandonada; os guardas da PRF não fiscalizam também, entraram no clima do “abandono” paraense. Até caminhões passam com cuidado pelos buracos da Vila Sororó. Os moradores da vila, por sinal, são bem trabalhadores não tem culpa de viverem as margens desta estrada abandonada. 

O que sobrou do asfalto, veja o meio fio fajuto

Eu estava voltando no nosso Novo Uno 1.0, que "sofreu" bastante na viagem

Carro abandonado a beira da estrada, é o retrato da "bagunça"


Pedro Paulo Barbosa


Fotos de Pedro Paulo Barbosa em 11/01/2013